Japão ativa defesas para vigiar o foguete norte-coreano

Militares japoneses operam em bateria antiaérea na base de Nanjo, em Okinawa. Foto: AP
Militares japoneses operam em bateria antiaérea na base de Nanjo, em Okinawa
Foto: AP

O Japão ativou nesta quinta-feira (hora local) os sistemas de defesa que desdobrou perante o iminente lançamento anunciado pela Coreia do Norte de um satélite mediante um foguete de longo alcance, que poderia acontecer entre hoje e a próxima segunda-feira. O regime de Pyongyang anunciou no mês passado sua intenção de lançar o satélite Kwangmyongsong-3 mediante o foguete portador Unha-3, que deve sobrevoar o sul do arquipélago japonês em algum momento de sua trajetória.

Boa parte da comunidade internacional condenou o plano ao considerá-lo um teste encoberto de um projétil balístico e por isso o Ministério da Defesa do Japão desdobrou sistemas antimísseis em diversas partes do país e ordenou derrubar o projétil caso ameace cair em território japonês. "Gostaríamos de fazer uma chamada à contenção (de Pyongyang) até o último momento, mas estamos plenamente preparados para fazer frente a qualquer contingência", disse o primeiro-ministro do Japão, Yoshihiko Noda, em declarações recolhidas pela agência "Kyodo" pouco antes que o sistema de alarme fosse ativado.

Uma vez que ocorra o lançamento, Noda planeja convocar o Conselho de Segurança do Japão, principal painel de segurança do país, para discutir a possibilidade de aplicar novas sanções a Coreia do Norte. O Japão tem desdobrados mísseis terra-ar Patriot Advanced Capability-3 nas ilhas de Miyako e Ishigaki (província de Okinawa), por onde está previsto que sobrevoe o projétil, em duas bases militares da ilha principal de Okinawa e também em três da área de Tóquio.

Em águas do arquipélago de Okinawa as Forças Marítimas de Autodefesa do Japão desdobraram também três navios destróieres com equipamentos de intercepção de mísseis. O governo estabeleceu ainda uma central de emergência enquadrada no Ministério de Relações Exteriores para coordenar qualquer eventualidade.

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Agora é a vez da Coréia do Norte ser o vilão, esse pais que faz parte do eixo do mal, (segundo os EUA e seus aliados) uma hora é Coréia, outra o Irã, mas os verdadeiros vilões são outros como bem sabemos,.
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