Países do G20 não recomendam quarentena, confirmando posição de Jair Bolsonaro

26.mar.2020 - O presidente Jair Bolsonaro e Ernesto Araújo Min. das Relações Exteriores- presidente deixou à mostra uma caixa de um remédio feito com hidroxicloroquina - Imagem: Marcos Corrêa/PR

O presidente Jair Bolsonaro participou hoje da reunião do G20, por videoconferência. Segundo fontes do Governo, todos os países demonstraram preocupações com a saúde dos mais vulneráveis e também com o reaquecimento econômico dos países mais afetados, para manter o emprego, fluxos comerciais e cadeias de suprimento.
As conclusões da reunião vão na mesma linha do pronunciamento do presidente Jair Bolsonaro nesta quarta-feira (24), no qual recomendou o retorno ao trabalho e um confinamento vertical, isto é, apenas dos idosos e com saúde vulnerável, principais vítimas do vírus chinês causador do Covid-19.
Nenhum dos países presentes ao G20 está fazendo isolamento social completo, dizem as fontes, nem fizeram propostas neste sentido. Mostraram-se dispostos a cooperar entre si para um ataque às duas frentes.
O entendimento de muitos países é o de que há um chamado à cooperação semelhante ao da crise de 2008, quando da explosão especulativa.
O presidente Jair Bolsonaro concentrou sua contribuição na defesa da saúde dos mais frágeis e na manutenção dos empregos, ambos de maneira harmônica. Além disso, o presidente brasileiro falou da necessidade de priorizar o avanço nas pesquisas brasileiras e internacionais sobre a hidroxicloroquina, medicamento produzido no Brasil e visto como esperança para o tratamento do Covid-19.

Dória reúne governadores contra Bolsonaro

Diferente do entendimento dos países do G20, porém, o governador de SP João Dória reuniu-se com 26 governadores, nesta quinta-feira (26), para exigir uma “renda básica a todos os brasileiros”, alegando necessidade de confinamento horizontal, isto é, com fechamento de empresas e do comércio. Eles sugerem ainda a suspensão por um ano das dívidas dos estados com a união.
Alguns governadores, como o de Santa Catarina, Carlos Moisés, já informaram que irão reabrir o comércio na próxima semana, alegando que já cumpriram seus objetivos.

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