ENKI - O Deus que criou o Homo Sapiens


Nas tábuas mesopotâmicas, a criação do homo sapiens é atribuída principalmente a um “Deus”.


O nome desse “Deus” é Ea. Ele era o filho de um rei desses extraterrestres que, digamos, reinava num outro planeta pertencente ao vasto reino dessa raça extraterrestre. O príncipe Ea era conhecido pelo título En-Ki (foto), o que significa “senhor ou príncipe da terra”. Segundo os textos dos sumérios, o título de Ea não lhe era totalmente apropriado. Ele teria perdido em proveito de seu meio-irmão Enlil imensos territórios da terra sobre os quais ele reinava, em conseqüência de uma das numerosas rivalidades e intrigas que, aparentemente, preocupavam os regentes das civilizações extraterrestres.

Atribui-se ao príncipe Ea não somente a “criação do ser humano”, mas também muitas outras realizações.

Ele teria secado os pântanos do golfo Pérsico para torná-los em terras férteis; teria construído diques e navios e teria sido um bom cientista. Por sua criação do homo sapiens, ele deu a prova que entendia a respeito da técnica genética, mas, se acreditarmos nas tábuas em argila, isso necessitou de muitas experiências. E o importante é que ele teria sido benevolente para com a sua criação, o homo sapiens. De acordo com os textos da Mesopotâmia, Ea tomou partido pelo novo gênero humano a conselho dos extraterrestres. Ele elevou-se contra muitas crueldades que outros extraterrestres, entre eles seu irmão Enlil, inflingiram aos seres humanos. Sabe-se pelas tábuas sumerianas que ele não queria fazer do ser humano um escravo, mas que perdeu pela minoria. Os seres humanos, que para eles nada mais eram do que animais de carga, foram tratados cruelmente por seus mestres. Fala-se nas tábuas de fome, de doenças e do que denominamos, hoje, de conduta de guerra biológica. Mas como esse genocídio não fazia regredir a população humana, os extraterrestres decidiram exterminar os seres humanos, provocando um grande dilúvio.

Muitos arqueólogos confirmam hoje que houve no Oriente Médio um dilúvio que remonta a milênios, sobre o qual encontramos referências não somente nas tábuas sumerianas, mas também na epopéia de Gilgamesh e no Antigo Testamento. Pelos textos sumerianos, Ea contou a um mesopotâmico denominado Utnapischtim o plano de outros extraterrestres e ensinou-o a construir um navio para que Utnapischtim se largasse ao mar juntamente com a família. Alguns artesões, um pouco de ouro, gado e animais selvagens.

A história de Noé vem, como muitas histórias do Antigo Testamento, dos escritos mais antigos da Mesopotâmia. Os hebreus só trocaram os nomes e instituíram um só Deus na religião judaíca, ao passo que havia numerosos deuses nos escritos originais.

Entre todos os animais venerados pelos seres humanos da pré-história, nenhum era de forma tão marcante e significativa como a serpente, e isso porque a serpente era o símbolo de um grupo que havia adquirido grande influência nas primeiras civilizações sobre os dois hemisférios do nosso planeta. Tratava-se de uma confraria sábia que tinha por finalidade expandir conhecimentos espirituais e atingir a liberdade em nível espiritual; era a “Confraria da Serpente”. Ela combatia a escravidão de seres espirituais e procurava libertar a humanidade da escravidão dos extraterrestres (o nome original na Bíblia para serpente, nahash, tem sua origem em nhsh, que significa “decifrar, encontrar”). O príncipe rebelde Ea foi o fundador dessa “Confraria da Serpente”. Nas antigas tábuas mesopotâmicas, lemos que Ea e seu pai Anu possuíam uma grande compreensão ética e espiritual.

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Foi precisamente esse saber que seria simbolizado, mais tarde, na história bíblica de Adão e Eva. O símbolo bíblico da árvore remontaria às obras mesopotâmicas anteriores a Bíblia, como por exemplo, aquela na qual se mostra uma serpente enrolada ao redor de um tronco de árvore (nosso símbolo atual de caduceu = bastão com duas serpentes enroladas e com duas asas na extremidade superior, insígnia do deus Mercúrio) e que corresponderia às representações ulteriores da serpente no Jardim do Éden. Nas representações mesopotâmicas, dois frutos estão pendurados na árvore. À direita da árvore, encontra-se o símbolo de Ea, a meia lua (o saber) e, à esquerda, vemos um planeta, símbolo de Anu (a vida). Ea teria enviado um homem a essa árvore para que ele alcançasse o conhecimento. É a razão pela qual Ea é apresentado como o dito culpado que procurou mostrar ao primeiro homem o caminho da liberdade espiritual. Ea ter-se-ia revoltado não contra Deus (assim está escrito na Bíblia), mas contra os atos cruéis dos ditos deuses. Malgrado suas intenções visivelmente louváveis, Ea, o lendário, e a “Confraria da Serpente” em seus primórdios não conseguiram libertar os seres humanos. É dito nos antigos textos mesopotâmicos, egípcios e bíblicos que a serpente (a Confraria da Serpente) teria sido vencida logo por outros grupos de extraterrestres reinantes. Ea foi banido da terra e caluniado por seus adversários, que queriam assegurar-se de que ele não encontraria mais nenhum adepto entre os seres humanos. De “Príncipe da Terra” ele passou a “Príncipe das Trevas”, e foi também coberto de apelidos horríveis tais como Príncipe do Inferno, Encarnação do Mal, Diabo... Apresentavam-no como o pior inimigo do maior ser e como guardião do Inferno. Ensinaram ao ser humano que todo o mal na terra era sua culpa e que ele queria que os seres humanos se tornassem escravos. Exortaram os seres humanos a desmascará-lo cada vez que ele se reencarnasse e a aniquilá-lo com suas criaturas, se os encontrassem.

A história mostra que a “Confraria da Serpente” - malgrado os esforços, até nossos dias, de que muitos seres humanos devotados e leais, que desejaram instituir uma verdadeira reforma espiritual com o auxílio da fraternidade - tornou-se com seus novos mestres (denominados hoje de Illuminati) um exército temível de opressão e de traição espirituais.

O nascimento do homo sapiens desenrolou-se verdadeiramente assim?

As tábuas sumerianas foram para mim. em todo o caso, de grande auxílio para este livro, pois testemunham a existência e a ação sem nenhuma dúvida real da “Confraria da Serpente” e sustentam, pois, a tese de uma conjuração que se teria iniciado há muito tempo antes que existissem os judeus e os franco-maçons, a quem se justifica hoje voluntariamente carregar essa culpa.

É muito difícil então compreender por que o Vaticano impede por todos os meios não somente a publicação das inscrições das lajes de pedra da ilha da Páscoa, que relatam a gênese do ser humano, que se assemelha àquela que acabo de narrar-vos, mas também àquelas dos rolos de papiro de Qumran, no Mar Morto. Essas lajes e esses manuscritos do Mar Morto trariam a prova de que a Bíblia atual está falsificada nos pontos essenciais para satisfazer os interesses egoístas de algumas personagens poderosas.

Trecho retirado do Livro: As Sociedades Secretas

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