O último desenvolvimento na saga Elenin ainda está por confirmar. É suposto rasar a Terra em Outubro
por Marta Reis, Publicado em 02 de Setembro de 2011 - www.ionline.pt
Como não alinhamos com as teorias do fim do mundo que pululam na
internet, esclareça-se em primeiro lugar o conceito de rasar a Terra: às
19h50 de 16 de Outubro, o cometa Elenin deverá passar a 34,5 milhões de
quilómetros de nós, um quarto da distância entre o planeta e o Sol e 89
vezes a distância até à Lua. A aproximação - e sobretudo o
posicionamento deste cometa entre a Terra e o Sol, previsto para os
últimos dias do mês - têm servido nas últimas semanas para alimentar os
mais diversos desfechos apocalípticos: do sismo maciço a três dias de
trevas, de 25 a 28 de Setembro, incluindo a profecia recorrente de uma
colisão. Em comunicado, a NASA já esclareceu que tudo não passa de
especulações incorrectas.
(Ao lado foto ilustrativa mostra cometa 73P/Schwassmann-Wachmann 3 ou SW 3 que se dividiu em 2006)
"Quaisquer alinhamentos do cometa com
outros corpos celestes são irrelevantes e o cometa não vai encontrar
nenhum corpo que possa perturbar a sua órbita ou influenciar-nos, seja
como for, aqui na Terra", disse o cientista do Jet Propulsion Laboratory
Don Yeomans. "O cometa não só vai estar longe, como faz parte da
fileira dos cometas de pequenas dimensões (3 a 5 quilómetros de
diâmetro). Por isso, o que temos é qualquer coisa do tamanho de uma bola
de gelo que vai passar a 35 milhões de quilómetros. Em termos
comparativos, o meu carro tem uma maior influência nas marés do que o
cometa Elenin alguma vez terá."
Posto isto, a saga Elenin -
iniciada pelo astrónomo russo Leonid Elenin que o descobriu em Dezembro
do ano passado - sofreu esta semana novos desenvolvimentos. A NASA ainda
não fez nenhum comunicado oficial mas nos sites da especialidade, como
por exemplo o "Sky & Telescope", a ideia de poder observar o novo
cometa já no final do mês - que de facto estava a entusiasmar os
cientistas - parece agora tão irrealista com os piores vaticínios. O
site cita o astrónomo australiano Michael Mattiazzo, que em observações a
partir da Terra diz que o brilho do cometa diminuiu 50% e que as
imagens do núcleo - alongado e difuso - sugerem que o bloco de gelo que
tanto tem assustado os internautas se desintegrou, ou pelo menos já não
tem o tamanho que tinha. Duvida-se até que o que reste do Elenin
sobreviva no cosmos até ao final do mês e venha a ser visível. Muito
longe portanto de fazer as delícias, ou o terror, de quem assistiu à
passagem do brilhante Hale-Bopp em 1997.
fotos adaptadas por: A Verdade Liberta.
Nota: A Verdade Liberta
Como ja dissemos no ultimo post, ainda só especulações em torno do Elenin.
Agora o mais comentado é que ele nao foi atingido pela suposta explosão, mas esteja se desintegrando
Vamos aguardar o desenrolar desta saga.
Um abraço
Célio
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