O Paquistão não deve ceder às pressões dos Estados Unidos para que abandone o projeto do gasoduto com o Irã e deve zelar primeiro por seu futuro econômico e prosperidade, aconselhou hoje um influente jornal local. Washington está emitindo declarações quase diárias para convencer o governo paquistanês e o embaixador estadunidense em Islamabad persegue importantes funcionários governamentais na tentativa de persuadi-los a todo costo para que desistam de seguir com o projeto, alertou The Pakistan Observer em um editorial.
Apontou que por sorte as últimas declarações do presidente Asif Ali Zardari foram categóricas ao reafirmar a validade daquele empenho para satisfazer as crescentes necessidades de energia do país.
Na terça-feira, ao reunir-se aqui com o vice-presidente do Irã, Ali Seedlou, Zardari reafirmou o compromisso de seu país com a colossal obra "apesar das pressões externas" e expressou o desejo de concluí-la o quanto antes.
"Este é um avanço positivo no contexto dos reiterados relatórios sobre a utilização por parte dos Estados Unidos da política do pão e pau para pressionar o Paquistão a abandonar o projeto", ponderou o jornal.
Denunciou que em sua escalada contra o programa nuclear iraniano, Washington está articulando em todos os continentes e conseguiu coagir alguns países em sua tentativa de isolar Teerã e tornar as coisas mais difíceis para o país persa "por sua liderança e compromisso com a defesa da honra e dignidade nacional".
Segundo o editorial, a posição sobre o gasoduto não é pôr-se ao lado do Irã ou do Paquistão, ou considerar se desperta ou não a ira de uma superpotência, pois afinal de contas se trata de um tema diretamente relacionado com o futuro econômico e a prosperidade dos paquistaneses.
Explica que por falta de financiamento não será, pois há instituições multilaterais dispostas a contribuir com dinheiro ao projeto.
"Não deve haver nenhum obstáculo que impeça o processo, a única coisa que se requer é vontade política e determinação para levá-lo adiante", assinala.
Remetendo às declarações do presidente Zardari, The Pakistan Observer afirmou esperar que nas próximas semanas sejam adotadas as medidas práticas necessárias para a pronta implementação do projeto.
Em virtude do acordo bilateral sobre o gasoduto, o Paquistão importará durante 25 anos 21,2 milhões de metros cúbicos de gás iraniano por dia -a quinta parte de sua produção própria-, a fim de gerar cerca de cinco mil megawatts por dia e garantir seus planos de desenvolvimento econômico. ocs/asg/es
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