(Fonte da imagem: Reprodução/Daily Mail)
Os cientistas envolvidos nas pesquisas do Grande Colisor de Hadrons (LHC, que fica próximo à fronteira entre França e Suíça) encontraram um novo obstáculo em suas pesquisas. Eles perceberam que, em algumas épocas do mês, o efeito da gravidade no interior do equipamento era um pouco diferente do normal, o que não fazia muito sentido no começo, mas logo foi compreendido. Trata-se da influência da Lua.
Os cientistas envolvidos nas pesquisas do Grande Colisor de Hadrons (LHC, que fica próximo à fronteira entre França e Suíça) encontraram um novo obstáculo em suas pesquisas. Eles perceberam que, em algumas épocas do mês, o efeito da gravidade no interior do equipamento era um pouco diferente do normal, o que não fazia muito sentido no começo, mas logo foi compreendido. Trata-se da influência da Lua.
Em dias de Lua cheia, a gravidade é alterada e as partículas acabam colidindo com menos intensidade. Exatamente, da mesma forma como ocorre com os oceanos, o LHC também é afetado diretamente pelo campo gravitacional da Lua. Mas isso só ocorre porque a extensão do equipamento é de 27 km, o que é suficiente para sofrer a influência do satélite natural.
Isso é mesmo uma novidade?
Na verdade não. Desde os tempos em que a circunferência de 27 km do colisor do LHC ainda fazia parte do LEP (Large Electron-Positron Collider), os cientistas já identificavam as alterações. O equipamento, que foi desativado em 2000, ainda apresentava diferentes forças gravitacionais em cada lado do túnel, o que causava algumas pequenas distorções.
(Fonte da imagem: Reprodução/Wikimedia Commons)
Naquele mesmo período, também foi percebido que o LEP apresentava algumas oscilações, todos os dias e no mesmo horário. Os cientistas logo descobriram que as perturbações eram criadas por um trem que ligava Genebra a Paris e passava nas proximidades, liberando descargas elétricas.
Mas o que tudo isso significa?
Essa é mais uma prova de que a influência da Lua realmente varia nos grandes corpos presentes na Terra. Isso já era sabido em relação às marés dos oceanos, mas, em algo construído pelo homem, a alteração não era tão evidente. Agora, os cientistas do LHC aplicam correções artificiais nos túneis. Dessa forma, as partículas podem voltar a ser aceleradas sem sofrer influências externas.
Fonte: Daily Mail
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