Planeta que não deveria existir está deixando astrônomos perplexos

Astrônomos descobriram um planeta que desafia tudo o que sabemos sobre planetas.
De acordo com as teorias de formação planetária que conhecemos atualmente, ele sequer deveria existir. Ele tem 11 vezes a massa de Júpiter e orbita sua estrela mais de 20 vezes a distância entre o Sol e Netuno.
Nomeado de HD 106906 b, o planeta é diferente de tudo que existe no nosso sistema solar e não se encaixa em nenhuma teoria de formação de planetas, o que deixa os cientistas sem saber como encarar essa nova realidade.
Pensa-se que planetas próximos de suas estrelas, como a Terra, são criados a partir de pequenos corpos de asteroides nascidos em um disco primordial de gás e poeira que circunda uma estrela em formação. No entanto, este processo atua de modo muito lento com planetas gigantes que ficam afastados da estrela.
Outro mecanismo proposto é que planetas gigantescos podem se formar a partir de um colapso rápido, direto do material do disco. O problema é que discos primordiais raramente contêm massa suficiente em seus limites externos para permitir que um planeta como o HD 106906 b possa ser criado.
Dezenas de teorias alternativas já foram apresentadas, incluindo a formação de um mini sistema estelar binário, mas nada se encaixa ao planeta encontrado.
A Terra é 350 vezes mais velha do que HD 106906 b. Os astrônomos conseguiram confirmar que o planeta está se movendo junto com sua estrela-mãe, examinando os dados do Telescópio Espacial Hubble. Segundo os cálculos, novos dados só poderão ser colhidos daqui 8 anos.
Informações detalhadas são raramente disponível para exoplanetas observados diretamente, tornando HD 106906 b alvo valioso para futuros estudos”, disse Megan Reiter, uma das responsáveis pela descoberta.
Ele só tem 13 milhões de anos e ainda brilha a partir do calor residual de sua formação: “Esse sistema é especialmente fascinante porque não existe um modelo de qualquer planeta ou formação estelar que explique totalmente o que estamos vendo”, disse Vanessa Bailey da Universidade do Arizona.
Vi os vídeos abaixo e recomendo.


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