Mais de 2 mil bebês encontrados mortos em casa de abortista recebem sepultura cristã

INDIANA, 14 Fev -  Os restos mortais de mais de 2.400 bebês abortados que foram descobertos na garagem do falecido médico abortista, Ulrich Klopfer, em setembro de 2019, foram enterrados na quarta-feira, 12 de fevereiro, em Indiana (Estados Unidos).



O enterro foi realizado no cemitério de Southlawn, em South Bend, Indiana, no dia 12 de fevereiro. A cerimônia contou com a presença do procurador-geral de Indiana, Curtis Hill, o principal promotor da iniciativa.
Também participaram representantes de Right to Life Michiana, grupo que dirigiu um serviço de oração depois do discurso de Hill.

“Hoje, finalmente celebramos os 2.411 bebês não nascidos cujos restos foram, sem nenhuma razão, guardados pelo Dr. Ulrich Klopfer depois que ele realizou os abortos entre 2000 e 2003. Esses bebês mereciam algo melhor do que uma garagem escura e fria ou o porta-malas de um carro”, disse o procurador-geral diante do túmulo.
Cathie Humbarger, diretora de Right to Life no nordeste de Indiana, disse à AP que estava "muito agradecida por, finalmente, os corpos dessas crianças serem tratados com a dignidade que mereciam".
O grupo pró-vida Susan B. Anthony List decidiu fazer um "apagão" em suas redes sociais como um sinal de respeito: Mudou suas fotos de perfil e, em vez disso, colocou um fundo preto no qual escreveu (em branco) o número total de falecidos.

No domingo, 23 de fevereiro, haverá uma cerimônia memorial adicional para homenagear as crianças abortadas. O evento está sendo organizado em conjunto pela Right to Life Michiana, Lake County Right to Life e Right to Life Northeast Indiana.
Em 12 de setembro de 2019, pouco mais de uma semana após a morte de Klopfer, foram encontrados em sua garagem os restos mortais medicamente preservados de 2.246 bebês abortados, junto com o registro de pacientes. Klopfer, que morava no condado de Will, Illinois, foi um conhecido abortista que em determinado momento chegou a dirigir três clínicas em todo o estado de Indiana.
Em outubro de 2019, foram descobertos mais restos de bebês abortados no porta-malas de um dos carros de Klopfer, o que aumentou o total para 2.411. Todas as crianças foram abortadas entre 2000 e 2003, e a maioria data do período de 2000 a 2002.
Durante suas décadas de carreira como abortista, estima-se que Klopfer tenha abortado mais de 30 mil crianças. Sua licença médica foi temporariamente suspensa pelo estado de Indiana em 2015 e por tempo indeterminado em 2016, depois que várias ações foram apresentadas contra ele perante as autoridades do estado.
O médico admitiu ter realizado abortos em duas meninas de 13 anos e não ter denunciado os casos ao estado de maneira oportuna. A junta médica do estado informou que sua clínica em Fort Wayne estava "deteriorada" e cobrava em excesso aos pacientes adultos por remédios para a dor.
Klopfer também admitiu ter realizado um aborto em uma menina de 10 anos que foi estuprada por seu tio, em Illinois. Não denunciou seu caso às autoridades.
Em dezembro de 2019, o escritório do procurador-geral de Indiana publicou um relatório preliminar que investiga a descoberta dos restos fetais. Devido à morte de Klopfer, nenhuma acusação será registrada.
"A descoberta perturbadora de 2.411 restos fetais das clínicas de aborto de Indiana foi um choque para o nosso estado e nossa nação, e meu escritório tem orgulho de liderar a investigação dessa situação horrível para fornecer respostas e proximidade a todos os afetados", declarou o procurador-geral de Indiana, Curtis Hill, em um relatório preliminar de dezembro de 2019 enviado por seu escritório.
"Meu escritório continua trabalhando diligentemente na investigação das circunstâncias que levaram a essa descoberta e pretendo fornecer um enterro digno desses restos fetais, de acordo com a lei de Indiana, para que finalmente descansem em paz", disse Hill.
O relatório afirmou que a investigação preliminar descobriu que o falecido abortista Dr. Ulrich Klopfer não conseguiu se desfazer dos restos fetais, conforme exige a lei de Indiana.
Publicado originalmente em ACI Prensa. Traduzido e adaptado por Nathália Queiroz.
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