Em meio a pandemia mundial, Rússia começou a testar seu míssil hipersônico "Tsirkon

Vladimir Putin garante que a arma é capaz de voar a uma velocidade nove vezes maior que a do som.

O presidente russo Vladimir Putin usa um binóculo enquanto assiste aos jogos de guerra de Zapad-2017, realizados por militares russos e bielorrussos, com o chefe do Estado-Maior das Forças Armadas russas Valery Gerasimov visto nas proximidades, em um campo de treinamento militar na região de Leningrado, Rússia 18 de setembro de 2017. Sputnik / Mikhail Klimentyev / Kremlin via REUTERS ATENTION EDITORS - ESTA IMAGEM FOI FORNECIDA POR TERCEIROS.

O Exército russo começou a realizar testes de vôo do novo míssil hipersônico " Tsirkon ", que equipará submarinos atômicos e tem um alcance de mais de mil quilômetros , disse o ministro da Defesa, Sergey Shoigú, na quarta-feira.

" Testes de vôo do míssil hipersônico lançado do mar 'Tsirkon' estão em andamento ", disse Shoigú no Conselho da Federação (Senado), segundo a agência Interfax.

O "Tsirkon" é, segundo o presidente russo Vladimir Putin, capaz de voar a uma velocidade nove vezes maior que a do som , tem um alcance de mais de mil quilômetros e pode atingir alvos terrestres e marítimos .

Shoigú disse ainda que o processo de modernização industrial para a produção em série do míssil balístico intercontinental "Sarmat" foi concluído.

Em abril do ano passado, Putin anunciou que o "Sarmat" estava nos estágios finais dos testes. Em 2018, ele disse que o míssil balístico intercontinental entrará em serviço em 2021 e substituirá o Satanás.

O míssil Sarmat

O presidente disse sobre essa arma que ela tem "alcance praticamente ilimitado" contra o qual o sistema antimíssil dos EUA "não terá nada a ver" .

"É uma arma terrível capaz de atingir alvos que sobrevoam o Pólo Norte e o Pólo Sul", disse ele na época.

O ministro da Defesa russo também garantiu na quarta-feira que a capacidade de combate das Forças Armadas russas mais do que dobrou desde 2012, o que lhes permitiria manter uma "paridade estratégica" com a OTAN.

Via: Infobae

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