Região de Moscovo é a que regista maior número de casos de covid-19 na Rússia
© EPA/MAXIM SHIPENKOV
Três médicos caíram, de forma misteriosa, de janelas de hospitais na Rússia nas últimas duas semanas. Dois desses profissionais de saúde morreram e um permanece hospitalizado, em estado grave, o que fez aumentar a atenção dos russos em relação às condições de trabalho de médicos e profissionais da área no combate à pandemia de coronavírus.
Todos os três incidentes, que estão a ser investigados pelas autoridades, provocaram intensa discussão na imprensa russa e nas redes sociais. A covid-19 está a preocupar os russos, com a epidemia a registar um súbito crescimento de casos nos últimos dias. A Rússia regista 145.268 casos e 1.356 mortes.
O caso mais recente aconteceu com Alexander Shulepov. O médico de emergência em Voronezh, cidade a 320 quilómetros a sul de Moscovo, está em estado grave depois de cair da janela de um hospital no sábado. A televisão estatal local, citando autoridades regionais de saúde, disse que Shulepov caiu da janela do segundo andar do hospital Novousmanskaya, onde trabalhava e estava a receber tratamento após testar positivo ao coronavírus.
Tinha sido hospitalizado com coronavírus em 22 de abril, no mesmo dia em que ele e o colega Alexander Kosyakin colocaram um vídeo online em que diziam que Shulepov foi forçado a continuar a trabalhar depois de testar positivo.
Kosyakin já tinha criticado a administração do hospital por falta de equipamentos de proteção e foi questionado pela polícia por supostamente ter divulgado notícias falsas nas redes sociais.
O médico confirmou as denúncias numa entrevista à CNN. "Shulepov está numa unidade de cuidados intensivos, ao que sei em estado grave. A última vez que falei com ele foi no dia 30 de abril", disse Kosyakin à televisão americana. "Ele sentia-se bem, estava a preparar-se para receber alta do hospital e, de repente, isto aconteceu. Há tantas perguntas para as quais não tenho resposta."
O hospital de Novousmanskaya disse em comunicado que Shulepov tinha sido retirado da equipa assim que informou a administração do hospital sobre o seu diagnóstico positivo e foi tratado na enfermaria de doenças infecciosas.
Três dias depois das denúncias online, Shulepov retirou as declarações anteriores, justificando que estava "dominado pelas emoções". O segundo vídeo que Shulepov gravou contou com Igor Potanin, médico chefe do hospital Novousmanskaya, que disse que a sua equipa médica possui equipamento de proteção suficiente.
"Falei sobre isso com os funcionários do departamento: não deixarei ninguém ir ter com doentes se não tiver meios de proteção suficientes". disse Potanin.
Shulepov foi o terceiro profissional de saúde na Rússia a cair de uma janela nas últimas duas semanas, relata a CNN. Em 1 de maio, Elena Nepomnyashchaya, médica chefe de um hospital na cidade siberiana de Krasnoyarsk, morreu depois de passar uma semana em cuidados intensivos, informou o departamento regional do Ministério da Saúde em comunicado.
A emissora de TV local TVK Krasnoyarsk informou na altura que Nepomnyashchaya teria caído da janela durante uma reunião com autoridades regionais de saúde, durante a qual discutiram a transformação da unidade em centro de tratamento de coronavírus.
Foi relatado que Nepomnyashchaya opunha-se a essas mudanças devido à falta de equipamentos de proteção no hospital. O departamento de saúde regional do Ministério da Saúde negou as alegações em comunicado, acrescentando que o hospital está de "reserva" para doentes com coronavírus e que a sua equipa foi treinada e equipada.
Em 24 de abril, Natalya Lebedeva, chefe do serviço médico de emergência em Star City, a principal base de treino para os cosmonautas da Rússia, morreu num hospital após uma queda.
O hospital da Agência Biomédica Federal, que diz que a tratou por suspeita de coronavírus, divulgou uma declaração referindo apenas que "ocorreu um acidente trágico", sem dar pormenores. No comunicado, o hospital disse: "Era uma verdadeira profissional no seu campo, salvando vidas humanas todos os dias."
Todos os três incidentes, que estão a ser investigados pelas autoridades, provocaram intensa discussão na imprensa russa e nas redes sociais. A covid-19 está a preocupar os russos, com a epidemia a registar um súbito crescimento de casos nos últimos dias. A Rússia regista 145.268 casos e 1.356 mortes.
O caso mais recente aconteceu com Alexander Shulepov. O médico de emergência em Voronezh, cidade a 320 quilómetros a sul de Moscovo, está em estado grave depois de cair da janela de um hospital no sábado. A televisão estatal local, citando autoridades regionais de saúde, disse que Shulepov caiu da janela do segundo andar do hospital Novousmanskaya, onde trabalhava e estava a receber tratamento após testar positivo ao coronavírus.
Tinha sido hospitalizado com coronavírus em 22 de abril, no mesmo dia em que ele e o colega Alexander Kosyakin colocaram um vídeo online em que diziam que Shulepov foi forçado a continuar a trabalhar depois de testar positivo.
Kosyakin já tinha criticado a administração do hospital por falta de equipamentos de proteção e foi questionado pela polícia por supostamente ter divulgado notícias falsas nas redes sociais.
O médico confirmou as denúncias numa entrevista à CNN. "Shulepov está numa unidade de cuidados intensivos, ao que sei em estado grave. A última vez que falei com ele foi no dia 30 de abril", disse Kosyakin à televisão americana. "Ele sentia-se bem, estava a preparar-se para receber alta do hospital e, de repente, isto aconteceu. Há tantas perguntas para as quais não tenho resposta."
O hospital de Novousmanskaya disse em comunicado que Shulepov tinha sido retirado da equipa assim que informou a administração do hospital sobre o seu diagnóstico positivo e foi tratado na enfermaria de doenças infecciosas.
Três dias depois das denúncias online, Shulepov retirou as declarações anteriores, justificando que estava "dominado pelas emoções". O segundo vídeo que Shulepov gravou contou com Igor Potanin, médico chefe do hospital Novousmanskaya, que disse que a sua equipa médica possui equipamento de proteção suficiente.
"Falei sobre isso com os funcionários do departamento: não deixarei ninguém ir ter com doentes se não tiver meios de proteção suficientes". disse Potanin.
Shulepov foi o terceiro profissional de saúde na Rússia a cair de uma janela nas últimas duas semanas, relata a CNN. Em 1 de maio, Elena Nepomnyashchaya, médica chefe de um hospital na cidade siberiana de Krasnoyarsk, morreu depois de passar uma semana em cuidados intensivos, informou o departamento regional do Ministério da Saúde em comunicado.
A emissora de TV local TVK Krasnoyarsk informou na altura que Nepomnyashchaya teria caído da janela durante uma reunião com autoridades regionais de saúde, durante a qual discutiram a transformação da unidade em centro de tratamento de coronavírus.
Foi relatado que Nepomnyashchaya opunha-se a essas mudanças devido à falta de equipamentos de proteção no hospital. O departamento de saúde regional do Ministério da Saúde negou as alegações em comunicado, acrescentando que o hospital está de "reserva" para doentes com coronavírus e que a sua equipa foi treinada e equipada.
Em 24 de abril, Natalya Lebedeva, chefe do serviço médico de emergência em Star City, a principal base de treino para os cosmonautas da Rússia, morreu num hospital após uma queda.
O hospital da Agência Biomédica Federal, que diz que a tratou por suspeita de coronavírus, divulgou uma declaração referindo apenas que "ocorreu um acidente trágico", sem dar pormenores. No comunicado, o hospital disse: "Era uma verdadeira profissional no seu campo, salvando vidas humanas todos os dias."
Via: dn.pt
NOTA: Médicos e janelas de hospital, não combinam né?
Assim como na China, é a mesma coisa na Rússia.
Assim como na China, é a mesma coisa na Rússia.
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