Os indícios de que o governo israelense estaria de fato preparando um ataque contra o Irã têm sido cada mais frequentes. De acordo com a imprensa local, as autoridades já estão distribuindo máscaras de gás, a prefeitura de Tel-Aviv já anunciou que 60 estacionamentos subterrâneos serão transformados em abrigos anti-bombas e uma tecnologia que alerta contra mísseis enviada por SMS já estaria sendo testada.
Para especialistas isralenses, essa estratégia, que também pode ser um blefe, visa pressionar os Estados Unidos a assumir uma posição, diante da intransigência do governo iraniano em interromper seu polêmico programa nuclear, e dar continuidade ao enriquecimento de urânio a alto teor. Apesar das inúmeras tentativas de negociação, o país não chegou a um consenso com as potências ocidentais, e justifica que seu programa é pacífico. Os observadores da AIEA (Agência Internacional de Energia Atômica), entretanto, nunca puderam visitar centrais como a de Fordo, que produz material nuclear enriquecido a mais de 20%. O último relatório da agência, divulgado em novembro 2011, mostrou que o Irã tinha projetos bélicos e tecnologia para a fabricação de ogivas.
O governo americano não estaria totalmente convencido de que os iranianos pretendem fabricar a bomba atômica. Além disso, um conflito na região teria uma incidência direta no preço do petróleo e na crise que atinge a Europa, afetando a economia de outros países. Um dos temores é de que o Irã, em represália, decida fechar o estreito de Ormuz, por onde circula 40% do tráfego marítimo mundial de petróleo. Uma guerra na região também poderia fortalecer o regime sírio, próximo de Mahmoud Ahmadinehad, e prolongar os combates entre Bachar Al Assad e os rebeldes.
Netanyahu busca apoio para ataque
O primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu pediu ao diretor do Conselho Nacional de Segurança, Yaakov Amidror, que o ajudasse a obter o apoio do rabino Ovadia Yossef, chefe espiritual do partido ultra-ortodoxo Shass, segundo a Imprensa israelense. O rabino continua reticente a um eventual ataque contra o Irã. Por enquanto, Netanyahu e Barak não têm a maioria necessária no Parlamento para aprovar uma ofensiva, e a posição do rabino é essencial. O custo de uma guerra entre Israel e o Irã, segundo um relatório divulgado pelo Instituto BDI-Coface nesta terça-feira, é estimado em cerca de 34 bilhões de euros, o que representa 5,4% do PIB do país.
http://www.portugues.rfi.fr
Para especialistas isralenses, essa estratégia, que também pode ser um blefe, visa pressionar os Estados Unidos a assumir uma posição, diante da intransigência do governo iraniano em interromper seu polêmico programa nuclear, e dar continuidade ao enriquecimento de urânio a alto teor. Apesar das inúmeras tentativas de negociação, o país não chegou a um consenso com as potências ocidentais, e justifica que seu programa é pacífico. Os observadores da AIEA (Agência Internacional de Energia Atômica), entretanto, nunca puderam visitar centrais como a de Fordo, que produz material nuclear enriquecido a mais de 20%. O último relatório da agência, divulgado em novembro 2011, mostrou que o Irã tinha projetos bélicos e tecnologia para a fabricação de ogivas.
O governo americano não estaria totalmente convencido de que os iranianos pretendem fabricar a bomba atômica. Além disso, um conflito na região teria uma incidência direta no preço do petróleo e na crise que atinge a Europa, afetando a economia de outros países. Um dos temores é de que o Irã, em represália, decida fechar o estreito de Ormuz, por onde circula 40% do tráfego marítimo mundial de petróleo. Uma guerra na região também poderia fortalecer o regime sírio, próximo de Mahmoud Ahmadinehad, e prolongar os combates entre Bachar Al Assad e os rebeldes.
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O primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu pediu ao diretor do Conselho Nacional de Segurança, Yaakov Amidror, que o ajudasse a obter o apoio do rabino Ovadia Yossef, chefe espiritual do partido ultra-ortodoxo Shass, segundo a Imprensa israelense. O rabino continua reticente a um eventual ataque contra o Irã. Por enquanto, Netanyahu e Barak não têm a maioria necessária no Parlamento para aprovar uma ofensiva, e a posição do rabino é essencial. O custo de uma guerra entre Israel e o Irã, segundo um relatório divulgado pelo Instituto BDI-Coface nesta terça-feira, é estimado em cerca de 34 bilhões de euros, o que representa 5,4% do PIB do país.
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